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Desempenho brasileiro na produção e exportação de proteína animal deve crescer, aponta ABPA

  • Foto do escritor: AVIMIG
    AVIMIG
  • há 15 minutos
  • 4 min de leitura

As projeções da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) são positivas para o resultado das exportações brasileiras de proteína animal em 2025. Para 2026, as previsões também seguem otimistas.


Em visita à Casa do Correio do Povo na Expointer 2025, o presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Ricardo Santin, destacou a eficiência dos órgãos brasileiros na contenção dos episódios isolados de Influenza Aviária, registrados no Rio Grande do Sul em maio deste ano.


“Nós enfrentamos o grande desafio da agricultura brasileira, que teve aqui no Rio Grande do Sul o único episódio isolado de influenza aviária, que já foi superado. Foi um caso isolado, mas mostrou que o Rio Grande do Sul está forte, tinha um sistema de defesa bem planejado junto com o Ministério da Agricultura, ministro Carlos Fávaro, secretário Ruas, secretário Carlos Goulart, secretário Allan Rogério de Alvarenga, o secretário Edivilson Brum aqui (do RS), o secretário aqui (do RS), Márcio Madalena, juntos trabalharam para esse vírus não se espalhar”.


O presidente da associação destacou ainda que o Brasil possui 38% do market share global e que os países se preocupam com a biossegurança da agropecuária brasileira. “Esses 38% fazem falta no mundo se nós não trabalharmos bem. O preço sobe, causa inflação de alimentos para aqueles que a gente vende”, pontuou Santin.


Segundo o presidente da ABPA, somente a China e a Europa estão com os mercados fechados para a proteína animal brasileira, além do Canadá e da Malásia que são mercados de menor representação. “O restante de todos os mercados já foram reabertos e o país já voltou a exportar perto das 400.000 toneladas por mês”, destacou Santin.


Expointer 2025

“A Expointer é importante para nós, as associações, exatamente pelo ambiente de ter uma união de várias autoridades, de vários stakeholders do agronegócio brasileiro. A gente vem exatamente mostrar de uma atividade que é absolutamente importante para o nosso Estado”, reforça o presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Ricardo Santin.


Mercado global tem previsão de alta de consumo em três proteínas


OVOS

De acordo com as projeções da ABPA, a produção brasileira de ovos deverá atingir até 62 bilhões de unidades em 2025, número 7,5% superior ao total registrado em 2024, que foi de 57,683 bilhões de unidades. Para 2026, espera-se nova expansão, com até 65 bilhões de unidades produzidas, o que representa alta de 4,8% sobre o ano anterior.


As exportações do setor devem alcançar até 40 mil toneladas em 2025, o que representa um crescimento de 116,6% em relação às 18.469 toneladas embarcadas em 2024. Para 2026, a expectativa é de novos avanços, com até 45 mil toneladas exportadas, 12,5% a mais que o volume previsto para este ano.

Já o consumo per capita deverá passar de 269 unidades por habitante em 2024 para 288 unidades em 2025 (+7,1%) e 306 unidades em 2026 (+6,3% sobre o ano anterior).


“O forte do consumo posicionará o Brasil ao final de 2025, pela primeira vez, entre os 10 maiores consumidores per capita de ovos do planeta. A projeção de forte expansão do consumo deve seguir em 2026, ampliando a presença da proteína como base de segurança alimentar do País. No cenário internacional, as empresas ainda avaliam os efeitos do Tarifaço nas exportações, porém, já com a expectativa da reabertura de mercados altamente demandantes da proteína brasileira, como é o caso do Chile, mantendo expectativa de recorde de exportações neste ano”, avalia o presidente da ABPA, Ricardo Santin.


CARNE DE FRANGO

A produção brasileira de carne de frango deverá totalizar 15,400 milhões de toneladas em 2025, número até 30% superior ao total de 14,972 milhões de toneladas produzidas em 2024. Para 2026, é esperado crescimento, com até 15,700 milhões de toneladas, alta de 2%.


As exportações devem se manter em patamares estáveis, com pequena queda de até 2%, projetando até 5,200 milhões de toneladas exportadas em 2025 (contra 5,295 milhões em 2024) e até 5,500 milhões em 2026, crescimento de 5,8% sobre o ano anterior.


No mercado interno, a disponibilidade de carne de frango poderá atingir até 10,200 milhões de toneladas em 2025, frente às 9,678 milhões de toneladas em 2024, crescimento de 5,4%. A expectativa é de estabilidade no volume em 2026.

Com isso, o consumo per capita da proteína deverá passar dos 45,5 kg por habitante em 2024 para 47,8 kg em 2025 (+5,1%), mantendo-se nesse mesmo patamar em 2026.


“O ano foi marcado pela superação da maior crise da história do setor de aves, com a identificação de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade em uma granja comercial. A situação foi pontual e já superada, e a maior parte dos mercados temporariamente suspensos já restabeleceram as exportações. O trabalho de negociações segue e, com isso, esperamos manter o desempenho positivo de exportações próximo ao alcançado em 2024. Por outro lado, a produção segue fortalecida graças a um mercado interno demandante, com o consumo per capita retomando patamares históricos em torno de 47 quilos”, analisa Santin.


CARNE SUÍNA

Para a carne suína, a produção nacional deverá atingir até 5,450 milhões de toneladas em 2025, incremento de 2,7% sobre as 5,305 milhões de toneladas produzidas em 2024.


As exportações devem alcançar até 1,450 milhão de toneladas em 2025, frente às 1,353 milhão de toneladas embarcadas em 2024, com aumento de 7,2%.

A disponibilidade interna da proteína deverá alcançar cerca de 4 milhões de toneladas em 2025, frente aos 3,952 milhões de toneladas do ano anterior, o que representa alta de 1,2%.


O consumo per capita deverá passar de 18,6 kg por habitante em 2024 para 19 kg em 2025, crescimento de 2,2%.


“A suinocultura do Brasil deverá registrar novos patamares de produção, consumo e exportações em 2025, todos em níveis recorde. Neste cenário, reconfiguração do mercado para as exportações do Brasil, com a liderança das Filipinas e a ascensão do México, Singapura e nações da América do Sul, deverão reforçar a posição brasileira no ranking mundial”, completa Santin.


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Fonte: Correio do povo

 
 
 
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