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Brasil na biosseguridade: país sediará evento global da FAO sobre Influenza Aviária e representante da FAO no Brasil comenta sobre

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    AVIMIG
  • há 3 dias
  • 2 min de leitura

A Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) escolheu o Brasil, que em maio relatou seu primeiro surto de gripe aviária em uma granja de matrizes, para sediar um evento global sobre prevenção e controle da doença. O evento, que ocorrerá na próxima semana, reunirá especialistas, governos e representantes da indústria para discutir estratégias de combate à doença.


A gripe aviária se espalhou pelo mundo, levando ao abate de centenas de milhões de aves e infectando mamíferos e humanos. Em entrevista na sexta-feira, Jorge Meza, representante da FAO no Brasil, elogiou os robustos protocolos de biossegurança do país, afirmando que o Brasil tem “muito a compartilhar” com outras nações. Ele destacou que os sistemas de saúde animal podem ser fortalecidos por meio da liderança regional do Brasil, que envolveria o compartilhamento de informações, capacitação e transferência de boas práticas.


A FAO ressalta que mitigar os impactos devastadores da gripe aviária exige uma resposta integrada, apoiada por investimentos constantes dos setores público e privado. “Nenhum país ou setor pode enfrentar esta crise sozinho”, diz a agência em comunicado.


O Brasil exporta frango para cerca de 150 países. Embora alguns importadores tenham flexibilizado as restrições comerciais após o país ter controlado o surto em junho, a China, principal compradora, ainda não retomou as compras. Até agora, o Brasil conseguiu evitar a disseminação da gripe aviária entre rebanhos comerciais de aves em larga escala, diferentemente do que ocorreu em fazendas europeias e norte-americanas.


Existem vulnerabilidades no Brasil, principalmente entre pequenos produtores que usam modos alternativos de produção. Nesses casos, os rebanhos podem ficar mais expostos ao contato com animais selvagens infectados. Para reduzir os riscos, Andres Gonzalez, especialista da FAO, enfatiza que é crucial mapear todas as granjas avícolas, grandes e pequenas. “Isso permite o contato direto com os produtores, antes de uma emergência, para disseminar as melhores práticas. E, se houver uma emergência, aplicar medidas de controle o mais rápido possível”, disse Gonzalez.


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Fonte: Agrimídia

 
 
 

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