Presença do H5N1 em aves não comerciais é um precoce indicador de alerta para avicultura comercial
- AVIMIG

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Em estudo divulgado em recente edição da publicação científica Nature, pesquisadores da Escola de Medicina Veterinária da Universidade da Pennsylvania (EUA) avaliaram a ecologia e a disseminação do vírus H5N1 pela América do Norte.
No estudo, observaram que o cenário da Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP) mudou de forma significativa naquele continente e particularmente nos EUA nestes dois últimos anos: “Antes o vírus circulava principalmente na Ásia e no norte da África, ficando restrito às aves domésticas. Ultimamente os surtos, associados a aves selvagens, têm ocorrido na Europa e, desde 2022, registramos ocorrências semelhantes também na América do Norte”, declara Louise H. Moncla, professora que encabeçou a equipe de pesquisa.
Outra constatação do estudo foi que a de que, nos surtos em áreas agrícolas, as aves domésticas de criações não comerciais – de subsistência, de fundo de quintal, “com plantéis de menos de 1.000 cabeças”, conforme define a Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) – foram infectadas, em média, cerca de nove dias antes das aves comerciais.
“Essas populações apresentam características epidemiológicas muito diferentes”, diz Moncla. “As granjas são menores; as aves tendem a dispor de menos biossegurança; também têm uma probabilidade muito maior de serem criadas ao ar livre, com maior potencial para a infecção por aves selvagens. Mas o achado sugere que tais populações podem servir como um sinal precoce da presença do vírus na região”.
A solução? “Precisamos continuar investindo em biossegurança” responde a Professora, ressaltando: “Ela realmente funciona”.

Fonte: Avisite








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