Você pode não ter percebido, mas o título é bivalente... E de propósito. Isso ficará claro no artigo.
Thiago Rocha*
O consumo de carne de frango e ovos aumentou – e vem aumentando bastante – nos últimos anos; não apenas porque a renda média das pessoas também vem aumentando, mas porque as tecnologias empregadas no campo permitem um maior adensamento de animais e grande redução de números deletérios como doenças e mortalidade, por exemplo. Dentre as tecnologias citadas, destacamos a climatização dos aviários como a principal. Essa técnica não é nova, mas, além de um crescimento significativo na adesão, também contou com muitas inovações nos últimos 20 anos, algumas até disruptivas.
Os sistemas mais simples contam apenas com ventiladores soprando ar sobre os animais de modo a refrigerá-los, o que se chama convencionalmente no mercado de “ventilação positiva”. Entretanto, foi o uso exaustores instalados no fundo dos galpões, com ar renovado sendo sugado pela parte frontal, que potencializou não apenas a remoção de calor das aves, mas também a remoção de CO2, amônia, umidade excessiva e partículas em suspensão. E não é só isso, a ventilação “em túnel” (ou negativa), como é chamada, também proporciona uma homogeneidade no escoamento de ar muito maior que a anterior e uma renovação forçada do ar dentro dos galpões.
Nos primórdios do sistema “túnel”, tijolos baianos encharcados por um fluxo constante de água eram colocados na entrada de ar para propiciar o que se denomina “refrigeração evaporativa adiabática”. Embora o nome pareça complicado, o princípio é simples e muito parecido com o que ocorre num pote de água feito de barro, em que a evaporação natural da água pelos poros causa um decréscimo de temperatura no conteúdo do pote. No caso dos galpões, o decréscimo de temperatura ocorre no ar e o termo “adiabática” é usado porque não é preciso inserir energia no sistema, exceto a pouca eletricidade para o funcionamento da bomba.
O grande salto disruptivo ocorreu a partir do advento dos painéis evaporativos de celulose, que vieram em substituição aos tijolos empregados anteriormente. Esses painéis têm o que há de mais desejável para uma refrigeração eficiente: são extremamente higroscópicos (propriedade de absorver grandes volumes de água), leves e com enorme superfície de contato com o ar para facilitar o processo evaporativo. Apesar de parecerem simples, painéis de celulose contam com muita ciência envolvida em sua concepção e um processo manufatureiro bem peculiar e delicado.
Pode-se afirmar que o mundo da avicultura estabeleceu seu padrão de climatização através do emprego de exaustores e placas evaporativas juntamente com a constatação dos produtores de que os investimentos são viáveis e, sobretudo, obrigatórios se estes quiserem se posicionar competitivamente no mercado. A climatização com painéis evaporativos também tornou possível a produção em ambientes antes hostis por suas altas temperaturas aliadas a baixas umidades. É possível atingir reduções de temperatura de 20 °C ou até mais a depender do quão seca e quente for a região em análise. E não paramos nos benefícios da temperatura; regiões muito áridas tendem a causar doenças respiratórias nos animais, o que também se contorna com as placas celulósicas uma vez que geram um aumento favorável na umidade.
Agora que sabemos do papel das placas de celulose na climatização é necessário falar de seu papel enquanto matéria prima. Mesmo a despeito dos aumentos dos custos de produção, a CONFORTCEL mantém-se como um expoente de alta qualidade em painéis evaporativos, façanha somente possível pela manutenção de um papel de primeiríssima linha, próprio para sua finalidade. Isso faz jus à origem da empresa, que nasceu com a união de profissionais que, juntos, acumulam décadas de experiência no ramo, desde o início optando pelo uso de matéria prima 100% nacional composta por fibras de celulose virgens e alongadas que garantem qualidade total ao produto final, além de possibilitarem uma melhor calibração da capacidade evaporativa. Isso sem contar a exclusiva resina de alta resistência mecânica e baixa densidade. Todas essas características combinadas resultam num produto leve, de alta resistência mecânica, de longa vida útil e altíssima eficiência evaporativa.
Ainda assim, não é o bastante. A Confortcel comprova as propriedades de seus produtos através de um intenso controle de qualidade e de ensaios laboratoriais que quantificam as principais grandezas de interesse: perda de carga e eficiência evaporativa. Então, finalmente, pode-se dizer que os painéis evaporativos da Confortcel cumprem muito bem o seu papel!
*Thiago Rocha é engenheiro mecânico, especialista em climatização de aviários e parceiro da Confortcel.
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Foto: Arquivo Confortcel
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