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Brasil registra três novos focos de gripe aviária e chega a 158

Foto do escritor: AVIMIGAVIMIG

O Brasil registrou mais três casos de gripe aviária em aves silvestres, no sábado (2/3). Todos são de alto potencial transmissivo (Influenza Aviária de Alta Patogenicidade - IAAP) e foram encontrados em pássaros da espécie trinta-réis-boreal. Um dos focos ocorreu em Piúma (ES). Os outros dois, nos municípios fluminenses de São João da Barra e São Francisco de Itabapoana.

Os dados são do Ministério da Agricultura. São João da Barra chegou a sete focos de gripe aviária. O município é, ao lado de Vila Velha (ES), o que tem mais registros no país. Depois, aparecem Bertioga (SP), Itanhaém (SP), Santos (SP) e São Sebastião (SP), com seis cada.

O país chegou a 158 casos, 155 em aves silvestres e três em aves de criação para subsistência desde 15 de março, quando foi detectado o primeiro no território nacional. Até o momento, o sistema do Ministério da Agricultura não tem registro de infecção em granjas comerciais, que pode ter efeitos negativos para a produção e o comércio de carne de aves no Brasil.


O que é a gripe aviária?


A gripe aviária é uma doença altamente contagiosa, causada por variantes do vírus Influenza. Atualmente, grande parte dos casos de alto potencial transmissível no Brasil e em outras partes do mundo é da cepa H5N1. A doença pode atingir tanto aves silvestres quanto domésticas e planteis de criação, além de mamíferos. O ser humano também pode contrair, embora seja mais raros.

Notificada pela primeira vez em 1878, na Itália, a praga aviária, como era conhecida na época, só foi classificada como Influenza A em 1955. O primeiro relato de contágio pela variedade H5N1 ocorreu em 1997, em Hong Kong. O Brasil, até 15 de março de 2023, nunca havia registrado focos da doença.


Como se transmite a gripe aviária?


Os principais vetores são aves migratórias. Pássaros silvestres aquáticos, como patos, marrecos, gansos e cisnes, são hospedeiros naturais do vírus. O meio de transmissão mais comum para aves domésticas é o contato com animais infectados ou secreções, como fezes e fluidos corporais.


Foto: Wikimedia Commons



Fonte: Globo Rural

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