A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) emitiu uma nota à imprensa chamando a atenção para a importância dos cuidados de biosseguridade necessários no retorno de eventos internacionais no setor avícola.
Considerada a maior feira do setor avícola em escala global, a International Production & Processing Expo (IPPE), em Atlanta (EUA), realizada entre os dias 30 de janeiro e 1º de fevereiro, contou com centenas de profissionais da avicultura brasileira no evento, assim como de produtores, empresários, técnicos, fornecedores e demais representantes da avicultura mundial, sendo uma parcela significativa proveniente de países com focos ativos de Influenza aviária na avicultura industrial, uma realidade que o Brasil atualmente não enfrenta.
“É importante destacar que os Estados Unidos, país-sede do evento, enfrentam uma das crises mais severas da Influenza aviária em sua história, tornando os cuidados com biosseguridade ainda mais cruciais”, enfatiza o presidente da ABPA, Ricardo Santin, que assina a nota.
Nos próximos dias acontece maior feira de alimentos do Oriente Médio. Programada para os dias 19 a 23 de fevereiro, a Gulfood, sediada em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, também vai receber profissionais do setor, ampliando ainda mais as preocupações em relação à biosseguridade.
Diante desse cenário, a ABPA convoca todos os membros do setor, com especial atenção aos gestores das empresas produtoras e fornecedoras, a adotarem rigorosamente os protocolos de biosseguridade no retorno ao Brasil. Algumas medidas incluem:
Cumprimento do período obrigatório de quarentena de 14 dias, sem visitas a instalações no Brasil. Isso abrange granjas, frigoríficos, fábricas de ração e outras estruturas.
Descontaminação de roupas e, especialmente, sapatos trazidos na bagagem.
Adesão total ao Protocolo de Biosseguridade da ABPA, cujas diretrizes incluem a suspensão integral de visitas de pessoas estranhas às unidades de produção.
A ABPA ressalta que o momento é delicado e que todos os cuidados são fundamentais para preservar o Brasil como o único país a nunca registrar focos da doença, mantendo-se atualmente livre da Influenza aviária. “O engajamento coletivo no cumprimento dessas medidas é crucial para assegurar a segurança sanitária e a excelência do setor avícola brasileiro”, ressalta Santin.
Fonte: O Presente Rural
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